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"Eu me sinto exausta perante o mundo e tenho caminhado em sentido contrário, vou ao encontro do meu intimo, da minha calma, do meu blues caetaneado. Eu não quero me encaixar em nenhum grupo, minha carteira de identidade eu guardei, eu não sou nada e nem pretendo provar absolutamente nada pra ninguém. Hoje eu quero me ater ao mínimo, aos detalhes, as nuances perdidas, ao prazer tímido e fresco. Estou farta de tantas referências e princípios que não condizem com o que eu sou capaz de enxergar e engessam o meu futuro ignorando minha tendência humanista cética. Algumas pessoas dizem que estou louca, que vejo coisas que nem existem, que são as drogas, o álcool ou essa mania de escrever e ironizar a vida, versificar o último gole da garrafa antes de morrer todos os dias. Eu só sei que é isto que me salva, que me infinita e me mantem viva.
Não existem mensagens.
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